terça-feira, 23 de junho de 2009

O Sol e a Lua


Quando o Sol e Lua se encontram pela primeira vez, se apaixonaram perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor.

Acontece que naquela época o mundo ainda não existia e no dia que Deus resolveu criá-lo, deu-lhes então o toque final... o brilho... Ficou decidido também que o Sol iluminaria o dia e a Lua iluminaria a noite. Assim sendo, seriam obrigados a viverem separados.

Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam. A Lua foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus lhe havia dado. Foi ficando cada vez mais solitário.

O Sol por sua vez havia ganhado o título de astro-rei, mas isso também não o fez feliz.

Deus então chamou-os e explicou:

- Você Lua, iluminará as noites frias e quentes, encantará os enamorados e será diversas vezes motivo de poesia.

- Tu, Sol, fornecerá calor para o ser humano, iluminará os dias e sua simples presença fará as pessoas mais felizes.

A Lua chorou muito e o Sol não agüentava saber que ela sofria. Então fez um pedido a Deus:

- Deus, ela é mais frágil do que eu e não agüentará tanta solidão.

Deus em sua infinita bondade deu à Lua as estrelas como companheiras. Hoje eles vivem assim, separados. O Sol finge que é feliz e a Lua não consegue esconder que é triste. O Sol esquenta de paixão pela Lua e a Lua ainda vive na escuridão da saudade por ele. Acontece que Deus vendo isso, deu à humanidade uma lição importante: a de que nenhum amor é impossível. Para o Sol e Lua, Deus criou o Eclipse, momento em que eles podem novamente se encontrar.

Você terá sempre a oportunidade de buscar o seu Eclipse, mas lembre-se: o seu eclipse poderá ser eterno. Busque seu amor. Acredite. É possível.

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